Crianças de 2 a 6 anos
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O estresse infantil
Hoje em dia muito se fala sobre ESTRESSE em adultos e das diversas consequências que esta doença pode causar. Porém é preciso diferenciar quando se trata de estresse em adultos de quando estamos lidando com CRIANÇAS e ADOLESCENTES.
Como coloquei em coluna anterior, a criança basicamente reage aos estímulos e reações dos adultos que ela possui como referência. Pois bem, em relação ao estresse não é diferente. É comum esta reação surgir em função de uma resposta ao que o adulto impõe sobre a criança.
Bem, vou explicar melhor.
Começaremos então pelo mais comum. A criança (aproximadamente 2 anos) já deve estar acostumada com o ambiente escolar. A mãe percebe que seu filho não recebe lição de casa. Resolve ir questionar a professora e diretora que acaba atendendo a solicitação da mãe. Sim… A grande maioria das mães QUER que seus filhos de 2 anos de idade tenham a responsabilidade de ter uma tarefa para fazer em casa!
E esta criança fica mais velha e ainda com seus 4 a 5 anos já é forçada a escrever o máximo de coisas que conseguir, pois outras crianças já estão escrevendo o nome da família inteira. E o filho “não pode ficar para trás”. Sendo assim, aquela criança que está ainda desenvolvendo seu tônus muscular, ainda mal consegue segurar o lápis, é obrigada a exercitar sua motricidade fina porque a mãe quer que o seu filho aos 4 anos já saiba escrever seu nome.
Perceba a responsabilidade já colocada sobre esta criança. Analise BEM. Esta criança crescerá tendo que fazer natação, inglês, artes marciais, ginástica, etc, etc, etc… (A lista é imensa). E tendo que ter resultados excelentes em tudo.
Concordo que tudo isto é ótimo. Concordo que estimular a criança é uma ótima forma de transformá-la em um adulto inteligente e cognitivamente bem perante à sociedade. Mas agir assim com seus filhos, assim como no adulto, pode acontecer reações adversas, entre elas o tão famoso estresse.
O estresse na criança é mais difícil de ser percebido, pois praticamente todas as reações são consideradas “normais”, “coisa de criança mesmo”. É preciso que os pais desenvolvam um lado crítico maior, pois as crianças (na maioria das vezes) são apenas reações daquilo que impomos a elas. Percebam como elas reagem e, mais importante ainda, saibam que seus filhos possuem um período de amadurecimento próprio!
O desenvolvimento não acaba após as 40 semanas de gestação. Ele continua… E é preciso respeitar este tempo.
É lógico que em tudo existe um limite. E ninguém disse que cuidar daquele bebê lindo seria fácil. E também ninguém disse que ele viria com um manual (Uma pena, não é mesmo?).
Estar atento aos sinais e às mudanças de comportamento de seu filho e sempre buscar ajuda especializada (médicos, pedagogos, psicólogos, etc) é uma ótima forma de saber o que é “normal”, onde fica o equilíbrio desta tão sensível balança.
Apesar de ser difícil controlar esta sensação de querer ver seu filho à frente de tudo e de todos, é preciso que ele se desenvolva por completo antes de dar o próximo passo.
Como o assunto é delicado e extenso, trataremos de informações mais específicas sobre este assunto em uma próxima coluna. Até lá!
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