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Bebês até 1 ano

Tudo o que você precisa saber sobre as primeiras descobertas da criança estão aqui. Entenda o que acontece durante essa fase, desde recém nascidos até o primeiro ano de vida!

Pais Modernos, filhos folgados

É atribuída a Oliver Wendell Holmes (1809 -1894) esta frase: “A mente humana uma vez ampliada por uma nova ideia, nunca mais volta a seu tamanho original”.

Eu ousaria complementar que é mais o usufruto de uma nova ideia do que uma simples ideia, pois muitas delas não saíram da mente e não passaram de fantasias e imaginações, muito próprias dos jovens. A ideia precisa ter uma realização palpável.

O jovem tem a ilusão de poder vencer na vida sem estudar. A vida vai lhe comprovar que isso não é tão possível quanto se imagina. Pena que ele descubra essa verdade somente depois que deixar a escola. Para orquestrar uma educação, é preciso que os pais e os professores desenvolvam algumas competências próprias, como Efeito Borboleta, Cidadania Familiar, Meritocracia, Alta Performance, evitar o uso de drogas, etc.

Qualquer funcionário pode se tornar obsoleto e ser despedido do seu emprego, essa obsolescência lhe tira a competência necessária para trabalhar no mundo de hoje. Ou ele vai para um subemprego, ou se atualiza e busca uma recolocação no mercado.

Dessa mesma maneira, também os educadores podem estar obsoletos e seus métodos já não estarem condizentes com as necessidades dos alunos de hoje. Ou eles se atualizam, ou caem na ineficiência. Como os pais são para sempre, não há como não se atualizarem – sob o grave risco de os filhos perderem seu futuro. Pais que aplicam a Cidadania Familiar, e a escola, a Cidadania Escolar, preparam melhor o jovem para ser Cidadão Ético, com valores internos e conhecedor dos seus direitos e  obrigações. E a Cidadania Familiar começa desde muito cedo, quando a criança já toma iniciativas próprias.

É a ocasião mais oportuna para aprender, que antes do poder fazer, avalie se deve ou não fazer. Proponho aos pais e educadores quando e como começar a aplicar a Cidadania Familiar. A permissividade inocente de hoje pode levar à má educação no futuro, pois todo o financiamento pode ter servido à ignorância.

Geralmente, os pais somente percebem que foram permissivos demais quando o filho já está trazendo problemas para eles, para os seus professores e, com certeza, para ele próprio. Não cumprindo com suas pequenas obrigações escolares, faltar às aulas, ser reprovado, experimentar drogas: se isso continuar, pode evoluir para abandono escolar, analfabetismo, analfabetismo funcional, incompetência profissional, subemprego, baixa qualidade de vida e exclusão social.

O excesso de proteção e a permissividade tornam ainda mais necessária à meritocracia. Pais jurássicos eram os que tinham paciência curta, voz grossa e mão pesada. Procurando não traumatizar seus filhos, os pais mais “modernos” fizeram o contrário e criaram filhos bastante folgados. Porém, embaixo de um folgado tem sempre um sufocado.

O reconhecimento do mérito dá uma noção de realidade aos filhos: Não merece, não tem. Não trabalha, não recebe salário. Não estuda, não tem regalias. É mais que necessário que os pais acrescentem a meritocracia como um valor do cotidiano familiar.

Há muitos pais que se sacrificaram para “criar”, e não educar, seus filhos – e hoje continuam pagando as contas dos seus netos. Não seria justo que pudessem curtir a vida, já que trabalharam tanto? Entretanto, eles merecem, mas não recebem gratidão.

O tempo de convivência entre pais e filhos diminuiu, pois a maioria das mães trabalha fora assim como os pais, e as criancinhas vão para a escola com menos de dois anos de idade.

Muitos atribuem a tal falta de tempo à dificuldade de educar seus filhos, por isso, muitos pais querem fazer dessa convivência um happy hour, mas se os pais não orquestram, os filhos tocam a vida à sua maneira, provocando dissonâncias relacionais, sem se incomodar com outros instrumentos.

Dr. Içami Tiba
Psiquiatra, educador, consultor de família e palestrante. Escritor dos livros “Pais e Educadores de Alta Performance”, “Quem Ama, Educa!” e mais 28 livros

 
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