Crianças de 7 a 12 anos
As melhores dicas reunidas, desde a fase dos "porquês" até a pré-adolescência.
Exemplos para meu filho
Os neurônios espelhos estimulam as pessoas a fazer o que as demais pessoas à sua volta fazem. Se um engorda na família, outros também engordam caso não se preservem.
É o que geralmente acontece com o jovem que acaba usando drogas porque os seus amigos usam, pois ele ainda não desenvolveu o seu instinto de preservação.
Se os pais querem que seu filho ande somente com pessoas melhores que ele, significa que ele tem que ser pior que seus amigos. Se um filho anda somente com más companhias, os pais podem ter a certeza de que os pais destes amigos também acham o filho deles má companhia.
Toda a educação positiva pode ser destruída pelo uso de drogas. Hoje em dia, não é suficiente fazer o bem para ser uma pessoa do bem. É preciso que se combata o mal.
O grande mal evitável está no uso de drogas. As escolas não têm uma medida padrão para prevenir, nem o que fazer com um aluno sob efeito de drogas, sejam elas quais forem: álcool, maconha, etc. Sun Tzu, no seu livro A Arte da Guerra, diz: “Conheça seu inimigo como a si mesmo; em uma centena de batalhas você nunca correrá perigo”. Com as drogas, a atenção tem que ser diária.
Somente com conhecimentos sobre as drogas, essa atenção se torna eficiente, é essencial conhecer os efeitos das drogas, como, quando, onde, com quem, quais os argumentos e desculpas mais comuns utilizados pelos usuários, etc.
Uma vez que a droga esteja dentro do usuário, seus efeitos químicos são mais fortes que sua vontade. Ele faz drogado o que sóbrio não faria. Sun Tzu diz: “Se o inimigo tiver uma força superior, fuja dele”. Por essa razão, afirmo que quem é feliz não usa drogas.
Ao usar drogas, o jovem sente prazer por saciedade, e não felicidade, e não é raro encontrar jovens de família com posses fazendo tráfico de drogas.
Houve, hoje um dia, uma mudança de paradigma no usuário jovem de maconha em relação a seus pais. Usada antes como uma bandeira contra o autoritarismo, uma busca de liberdade, por jovens que tinham “problemas familiares”, hoje a maconha é experimentada por simples curiosidade. E, grande erro: argumenta que a droga não vicia, que não faz mal, que a pessoa para quando quiser. Ou seja, há um “pré-conceito” positivo e equivocado a favor da maconha.
Um dos maiores males que um jovem pode fazer a si mesmo e aos outros é o alcoolismo. Hoje, os jovens tomam cerveja como se fosse refrigerante e praticam indiscriminadamente o “esquenta”, beber destilados baratos antes das festas e baladas, para lá chegarem já alcoolizados.
Não há dúvida: aumentou bastante o alcoolismo juvenil. As garotas, que também “esquentam”, estão se embriagando tanto quanto (ou mais que) os rapazes. Chamo o pai ou educador à leitura da Teoria das Janelas Que-bradas, aplicada ao funcionamento psicológico da própria pessoa.
Quem pratica uma pequena transgressão (embriagar-se, por exemplo) facilita o surgimento de outras tantas até chegar a grandes contravenções, crimes contra a lei. A primeira instância mental atingida pelo álcool é a da censura, e basta um pouco para as meninas “se liberarem” e se arrependerem no dia seguinte do que “aprontaram”. Já os rapazes se vangloriam do que fizeram.
Daniel Goleman, no seu livro Inteligência Emocional, mostra quão altos se tornam os índices de estupro, abusos sexuais e suicídios, além dos já conhecidos acidentes de carro em jovens semi alcoolizados.
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