Crianças de 2 a 6 anos
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A função do brincar na infância
Talvez uma das características mais marcantes da criança seja o fato dela estar sempre disposta a brincar e se divertir.
Olhando friamente, podemos resumir que a criança vive em função de seus prazeres e necessidades (fisiológicas e de ordem psíquica). Mas infelizmente o ato de brincar, muitas vezes, não é levado em consideração com a devida importância pelos responsáveis da criança.
A brincadeira é muito mais do que um simples ato de lazer ou prazer pura e simplesmente. Muito se pode dizer sobre as brincadeiras e formas de se brincar.
Primeiramente o brincar desenvolve criatividade, imaginação, construção de identidade e desenvolvimento de potencial. Mas isto não quer dizer que se uma criança brinca muito com carrinhos será um piloto, ou se brinca de pentear os cabelos dos bonecos será cabeleireiro (a). Este jogo pode não estar intimamente ligado à brincadeira, mas sim com a representação que esta brincadeira tem sobre o psiquismo da criança. Em outras palavras, o que a criança considera, pensa (consciente e inconscientemente) ao brincar.
Em todo o mundo, grande parte dos grupos sociais considera a brincadeira como essencial ao desenvolvimento infantil. Na educação infantil, jogos e brincadeira fazem parte do aprendizado de forma lúdica. Além do que o próprio Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) predispõe ser direito de toda criança brincar.
E, como já menciono parágrafos acima, a brincadeira possui inúmeros objetivos na infância que perdurarão durante boa fase da idade adulta. É na brincadeira que a criança se expressa de forma criativa, inovando, interagindo, trabalhando em equipe, se desenvolve globalmente, procura resolver seus conflitos e se formar como cidadãos críticos e reflexivos.
Pode parecer que o adulto “foge” do ato de brincar, porém está mais próximo do que imagina. A todo o momento que assiste a um filme, futebol ou uma novela (entre diversas outras atividades) ele está desenvolvendo características do ato de brincar, pois está transformando, criando, imaginando e “vivenciando”.
Como nosso cérebro não consegue distinguir o real do imaginário quando assiste a um filme. Por exemplo, sabemos que a trama não é real, os personagens não morreram (de verdade), porém aquela trama tem a capacidade de nos envolver emocionalmente, sentimos pena, angústia, medo, choramos, rimos, etc. E este fato se assemelha muito com o “brincar” da criança.
Por isto, o incentivo a brincadeira deve ser mantida tanto nas instituições de ensino como em seus lares. O brincar (aparentemente inocente e livre de qualquer carga) guarda em si a chave para a construção de adultos criativos, bem-resolvidos, emocionalmente equilibrados, sociáveis, entre muitos outros fatores.
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