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A Rubéola exige maior atenção de mulheres
A Rubéola é uma doença infecto contagiosa, viral aguda e benigna, causada pelo Toga vírus ou Rubella vírus. É transmitida pelo ar e tem alto risco de contágio principalmente quando a pessoa doente respira, deixando o lugar em que ela se encontra contaminado. Esta doença propaga-se através de contatos diretos, vias respiratórias e secreções nasais. Os sintomas podem ficar “incubados” no organismo humano por até vinte dias sem dar sinal.
Assim como a catapora, o sarampo e a caxumba, a rubéola faz parte da lista das doenças infantis. E como tal é considerada, na maioria das vezes, uma doença inofensiva desde que tratada com os cuidados necessários.
O vírus da rubéola torna-se uma ameaça à tranquilidade materna, quando identificado na mulher durante a gestação. Segundo especialistas, a gestante deve evitar contato com o doente de rubéola no primeiro trimestre da gestação, pois durante esse período o vírus pode invadir a plancenta e infectar o embrião. Nessas circunstâncias, a rubéola pode causar aborto, morte fetal, parto prematuro e malformações congênitas como: surdez, retardo do crescimento intrauterino, microftalmia, catarata e retinopatia, cardiopatia, fissura orofacial, microcefalia e retardo mental.
Uma infecção, nos primeiros três meses da gravidez, pelo vírus da rubéola é suficiente para a indicação de aborto voluntário da gravidez. Com o objetivo de erradicar a doença, desde 2001, o Brasil tem investido em campanhas contra a Rubéola e se tornar o segundo país das Américas a conseguir este feito. Atualmente os EUA é o único país a ter o título livre da rubéola.
Em alguns casos a doença também pode ser transmitida de mãe para filho (rubéola congênita). Por meio de estudos sorológicos sabe-se que de 80% a 85% das mulheres em idade de ter filhos já tiveram rubéola no seu passado e ficaram imunizadas.
Sabemos que a melhor prevenção contra a rubéola é a vacina, que toda a criança toma logo nos primeiros meses de vida (Triplíce).
Não podem tomar a dose mulheres grávidas, pessoas que já tiveram reação alérgica grave à vacina, indivíduos com imunodeficiências congênitas ou adquiridas, pacientes que estão fazendo uso de corticoides (em doses, que baixam a imunidade), pessoas em tratamento quimioterápico e por transplantados de medula óssea cuja cirurgia tenha sido feita há menos de dois anos. Em caso de dúvida, consulte um profissional de saúde.
Mulheres em idade de procriação e que recebem a vacina não devem engravidar nos 3 meses seguintes. A maior proteção para o bebê é a mãe prevenir a infecção durante a gravidez. A mulher em idade fértil pode estar ou tornar-se imune ao vírus da rubéola através de várias estratégias que incluem a vacinação de todas as crianças com 15 meses de idade.
Geralmente seus principais sintomas são:
- Febre alta;
- Manchas avermelhadas pelo corpo (rosto, tronco e braços);
- Dor de cabeça;
- Dor no corpo, mal estar geral;
- Ínguas na nuca e no pescoço;
- Erupção na pele de cor avermelhada.
O período de contágio da rubéola varia, em média, entre 5 dias antes e 7 dias após o início do exantema (grosseirão na pele). A rubéola congênita é infecciosa por período de 12 a 18 meses e o vírus pode ser isolado em urina e secreções.
Um acompanhamento médico é indispensável. Existem algumas comprovações que não há o segundo contágio, isto é, uma vez que a pessoa foi infectada com a doença ela está imunizada por toda a vida.
Vale à pena lembrar a importância da vacinação em adolescentes, em especial em meninas, para que elas se imunizem do contágio da rubéola e fiquem protegidas da doença no período materno.
Equipe Filhos e Cia.
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