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Sexta-feira, 26/07/2024
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Gestantes

Esta seção vai ajudar as gestantes a entenderem melhor o milagre da gravidez

Mortalidade materna

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), no passado 140 mães morriam para cada cem mil crianças nascidas vivas. Essa taxa, no ano de 1996, subiu para 220 mães mortas em cem mil nascimentos. Esses índices se aproximam dos da década de 1950 nos Estados Unidos.

Para imaginar a grandeza deste problema no Brasil, nos países do primeiro mundo, essa taxa está por volta de 5 ou 10 mães por cem mil crianças. A mortalidade materna no Brasil é uma das maiores do Mundo, e espante-se, 75% das mortes por hipertensão na gravidez têm como causa a pré-eclâmpsia ou a eclâmpsia, são três mortes por dia, e para cada morte, existem outras dez mulheres que sobrevivem com sequelas da doença.

A eclâmpsia ou pré-eclâmpsia é uma série de problemas que ocorre com as mulheres no período da gravidez. É um processo inflamatório que surge no início da gestação e vai aumentando gradativamente com o passar das semanas. É uma síndrome sistêmica específica que afeta todo o organismo da mulher, principalmente, placenta, rim, fígado e cérebro. A partir da 25ª semana surgem os primeiros sinais mais ameaçadores. Já houve registro, de casos de eclâmpsia em mulheres com apenas 20 semanas de gravidez. Uma das características da doença é a convulsão, além do aumento da albuminúria, cefaléias persistentes, hipertensão arterial, edemas, oligúria, vertigens, zumbidos, fadiga, sonolência e vômitos.

Não existem causas precisas para a eclâmpsia. E sim, muitas teorias relacionadas a fatores genéticos, alimentares, vasculares, neurológicos, etc., porém nenhuma delas foram confirmadas. Outros fatores como: idade (ter mais de 40 anos), obesidade, histórico familiar, diabetes e hipertensão, podem aumentar o risco da doença.

Em geral a pré-eclâmpsia se reconhece pela hipertensão arterial, aumento de peso e proteínas na urina.

Alguns estudos tentam estabelecer novos métodos de diagnóstico, para identificar a doença em estágios, precocemente. Hoje, uma das formas de ter a suspeita de pré-eclâmpsia confirmada é com um teste de proteína na urina. Mas quando surge este sintoma, a doença já atingiu um determinado estágio no organismo da mulher, e o ideal é diagnosticar a doença o quanto antes.

O melhor remédio é sempre procurar ajuda médica.

Equipe Filhos & Cia
Por Marcela França

 
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