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Bebês até 1 ano

Tudo o que você precisa saber sobre as primeiras descobertas da criança estão aqui. Entenda o que acontece durante essa fase, desde recém nascidos até o primeiro ano de vida!

Deformidade craniana em bebês – a Plagiocefalia Posicional

A Plagiocefalia Posicional é uma assimetria detectada no crânio das crianças que, se não for tratada, pode gerar dificuldades no fechamento da mandíbula e desalinhamento visual. Além disso, todos os casos revelam problemas estéticos, como o desalinhamento das orelhas e olhos, por exemplo, sem falar no achatamento de uma ou mais regiões da cabeça que chama a atenção em maior ou menor grau. De acordo com o Dr. Gerd Schreen, a irregularidade pode se manifestar, também, como Braquicefalia, que é o achatamento posterior do crânio, ou como Escafocefalia, caracterizada pelo alongamento do crânio.

O médico explica que o cuidado com o bebê na hora de dormir é importante para que as assimetrias não sejam acentuadas. “A recomendação da Academia Americana de Pediatria é para que os bebês sejam colocados no berço em decúbito dorsal (barriga para cima), com o objetivo de reduzir a Síndrome da Morte Súbita do Lactente (Sudden Infant Death Syndrome – SIDS). No entanto, a prática, embora tenha reduzido a SIDS, fez aumentar significativamente os casos de assimetria”, explica o Dr. Schreen. O médico sugere que os pais alternem a posição dos bebês para dormir e adotem atividades em que a criança seja posicionada de barriga para baixo quando estiver acordada e sob supervisão de um adulto. Assim são exercitados os músculos posteriores do pescoço e o apoio da cabeça acontece em pontos diversos, contribuindo para a melhoria do problema.

A ideia de abrir uma clínica especializada surgiu quando, há alguns anos, o Dr. Gerd Schreen se deparou com a questão da Plagiocefalia Posicional em sua casa. Sua filha mais nova nasceu com a assimetria. O pediatra solicitou exames e fez o acompanhamento, porém, como não era especialista no problema, indicou uma consulta com um neurocirurgião. Este, por sua vez, após descartar a cranioestenose, informou-lhe que não havia tratamento para essa condição no Brasil. Schreen então pesquisou mais sobre o tema e entrou em contato com especialistas do Johns Hopkins Hospital em Baltimore, que indicaram o tratamento em uma instituição em Washington. O médico mudou-se com a família para a cidade durante seis meses, tempo de duração do tratamento, uma vez que o mesmo não poderia ser realizado no Brasil.

Passar pela experiência levou Schreen e Aguirre, que também enfrentou a Plagiocefalia Posicional com sua filha, a refletir sobre a quantidade de famílias que não encontram solução para o problema, muitas vezes por questões financeiras. “Não é todo mundo que tem condições de sair do país para buscar tratamento. Decidimos trazer a tecnologia ao Brasil para que mais pessoas possam ter acesso”, explica Aguirre. Para isso, buscaram uma série de cursos de capacitação nos Estados Unidos para a realização de diagnósticos perfeitos e condução dos tratamentos de forma certeira. Formaram uma equipe com médico, fisioterapeuta e ortesista e montaram a clínica exclusivamente para esse fim. O registro do Scanner a laser e da órtese craniana na ANVISA foi o passo definitivo para que pudessem dar início às atividades.

“Temos uma grande preocupação em divulgar o diagnóstico nacionalmente, uma vez que muitos pais angustiados ao verem seus filhos com assimetria no crânio ou mesmo médicos interessados em ajudar seus pacientes, sequer sabem que algo pode ser feito, muito menos que já temos essa tecnologia no Brasil”, pondera Schreen.

Dr. Gerd Schreen
Especialista em Assimetrias Cranianas

 
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