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Bebês até 1 ano

Tudo o que você precisa saber sobre as primeiras descobertas da criança estão aqui. Entenda o que acontece durante essa fase, desde recém nascidos até o primeiro ano de vida!

A evolução no tratamento de deformidades cranianas em bebês

Desde o início deste ano, podemos contar com a primeira clínica no Brasil a oferecer tratamento de deformidades cranianas em bebês - especializada no tratamento da Plagiocefalia Posicional, tipo de deformidade craniana que, quando não tratada, pode gerar complicações estéticas e até mesmo funcionais dos órgãos localizados na cabeça. A empresa conta com equipe médica e tecnologia de ponta para desenvolvimento de órteses e acompanhamento da evolução dos tratamentos de crianças que precisam corrigir a Plagiocefalia Posicional.

Fundada pelo advogado Eduardo Aguirre e pelo médico Gerd Schreen, a clínica já atendeu cerca de 20 crianças desde o início das atividades. Os pacientes se deslocam até São Paulo, cidade onde o consultório está sediado, vindos das mais variadas regiões do País. A expectativa, de acordo com  Dr. Schreen, é de que até o final do ano mais de 100 procedimentos sejam realizados no local. Isso, porque de acordo com um estudo produzido pela Harvard Medical School, em Boston, Massachusetts, 12% das crianças saudáveis nascem com algum tipo de assimetria. Destes 12%, aproximadamente 3% merecem algum tipo de intervenção, seja cirúrgica ou não. Além disso, 54% das crianças gêmeas também nascem com assimetrias.

Nos Estados Unidos e em boa parte dos países da Europa e da Ásia, a terapêutica é bem difundida. São mais de 17 anos de diagnósticos realizados e mais de 80 mil crianças tratadas. No Brasil, no entanto, o tratamento era indisponível até este ano.

Dr. Schreen explica que a Plagiocefalia Posicional pode ocorrer por conta do posicionamento intra-uterino, parto mais complicado e gestação de gêmeos. Após o nascimento, a assimetria é perpetuada pelo apoio viciado em uma região da cabeça, seja pelo posicionamento do bebê na hora de dormir ou pelo torcicolo congênito. De acordo com o Dr., a duração do tratamento para correção da Plagiocefalia Posicional varia entre 3 a 5 meses, de acordo com a idade de início do tratamento e o grau de deformidade apresentado pelo paciente. O primeiro passo para início do processo de tratamento e correção das imperfeições acontece com o diagnóstico, realizado pelo especialista, pediatra ou neurocirurgião. “Deve-se descartar uma cranioestenose, que é o processo de fechamento prematuro das suturas cranianas. Normalmente, as suturas vão se fechando lentamente ao longo do segundo ano de vida e, por volta dos 24 meses de idade, estão praticamente fechadas. Quando acontece antes dessa idade, é necessário partir para o procedimento cirúrgico para que o cérebro ganhe espaço para o seu desenvolvimento natural”, explica.

Descartada a cranioestenose, o pediatra deve encaminhar o pequeno paciente para exames mais específicos. O Dr. Schreen conta que a criança é submetida a uma avaliação que oferece todas as medidas do crânio e que revela as assimetrias de forma exata. Isso é feito por meio de um equipamento que escaneia o crânio do bebê de maneira indolor. Depois, as medidas são encaminhadas à Orthomerica, parceira da clínica, sediada nos Estados Unidos, que vai criar uma órtese (capacete), sob medida para a criança. O processo completo, entre envio das medidas e chegada do capacete ao Brasil, leva cerca de 15 dias. A partir de então o tratamento é iniciado.

“A recomendação é para que a órtese seja utilizada 23 horas por dia. O indicado é que a criança retire o equipamento apenas na hora de tomar banho e volte a utilizá-lo com os cabelos secos”, conta o Dr. Schreen. O acompanhamento é feito quinzenalmente. Nessas consultas, o especialista realiza ajustes na peça para que o tratamento evolua de forma adequada.

De acordo com o Dr. Schreen, é imprescindível que a observação e diagnóstico da Plagiocefalia Posicional aconteçam a partir dos quatro meses de vida. Isso, porque as correções podem acontecer somente até os dois anos, época em que as suturas cranianas são fechadas de forma definitiva.

O médico explica, também, que o capacete não gera desconforto ou dor nos pequenos pacientes. De acordo com o especialista, após o posicionamento adequado do equipamento, as crianças demonstram comportamento normal e desenvolvem suas atividades como antes. “Muitos percebem que o equipamento é resistente e duro e ganham até mais confiança, uma vez que no caso de uma batida na cabeça a probabilidade de ganhar um machucado diminui consideravelmente”, avalia.

Dr. Gerd Schreen
Especialista em Assimetrias Cranianas

 
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