Diagnosticando a infertilidade

Quando somos jovens, nossos hábitos, nossa alimentação e as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) podem influenciar nosso futuro reprodutivo.

Especialistas em reprodução humana dizem que alguns de nós, somos responsáveis por grande parte das causas da infertilidade.

O uso de drogas, bebidas e tabagismo, além da falta de cuidado com doenças sexualmente transmissíveis são considerados fatores de risco.

Segundo a (OMS) Organização Mundial de Saúde, um casal é considerado infértil quando não consegue conceber em um período de 12 a 18 meses mantendo relações sexuais frequentes sem o uso de métodos anticoncepcionais,(em média 3 vezes por semana), após este período as causas devem ser investigada.

Isto quer dizer que, tentar engravidar em um ano ou um ano e meio é completamente normal. A chance de um casal saudável engravidar por meios naturais, mantendo relações sexuais no dia fértil da mulher, é de 20 por cento ao mês.

Pesquisas mostram que em cada cinco casais brasileiros em idade reprodutiva que tenta conceber, tem dificuldade para gerar filhos, ou seja, a infertilidade afeta em média, 20 por cento dos casais.

Ter dificuldades em conceber, não significar ser incapaz de gerar filhos.

Os problemas são em média 40% das mulheres, 40% dos homens, 10% do casal e 10% de causas desconhecidas.

Principais causas femininas:

- Idade: As chances das mulheres engravidar são baixas após os 40 anos;
- Endometriose;
- Problemas Ovulatórios, com a síndrome de ovários policísticos;
- Obstrução ou mau funcionamento das trompas de falópio, canal por onde ocorre a fecundação.

Principais causas masculinas:

- Varicocele: Varizes na bolsa escrotal que alteram a produção e a qualidade dos espermatozoides;
- Fatores genéticos;
- Causas Congénitas;
- Problemas infecciosos;
- Problemas Oncológico;
- Alterações Hormonais.

Existem exames básicos para diagnosticar a infertilidade são cinco os fatores que devem ser pesquisados e que podem atrapalhar um casal para ter filhos:

a. Fator Hormonal e Fator ovariano: Problemas de hormônio e da ovulação;
b. Fator Anatômico: Pesquisa da integridade anatômica do útero, trompas, colo uterino e aderências;
c. Fator Imunológico: Pesquisa da “Incompatibilidade”, “hostilidade”, “alergia” – entre os gametas masculinos e femininos;
d. Fator Masculino;
e. Fator Endometriose.

Equipe Filhos & Cia
Por Marcela França