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Crianças de 2 a 6 anos

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Como lidar com a opinião alheia

Sempre vamos ouvir diversas opiniões de como os nossos filhos devem se comportar tanto de amigos quanto de família. Você é o pai e você melhor do que ninguém sabe o que o seu filho precisa. As comparações são inevitáveis. Não se esqueça que a “grama sempre é mais verde no vizinho”, isto é, os filhos dos outros sempre fazem melhor. Não conheço pais que os filhos erraram, que não são os primeiros alunos. Esses filhos são sempre dos outros (parentes ou amigos), mas nunca os nossos.
Não podemos esquecer que ouvir a família mais próxima muitas vezes é muito bom. Muitas vezes os nossos pais pedem opiniões muito bem vindas e com a melhor das intenções. Eles já passaram por tudo e tem uma experiência que pode ajudar muito. Como família próxima estou me referindo a avós, tios. Quando a intromissão for muita você deve sentar com o parente e explicar o porque de determinadas atitudes. Não esquecendo de assegurar ao parente que gosta muito que o seu filho conviva com toda a família, mas que o pai é você.
Quanto a opinião desnecessária e não de amigos o que pode ser feito é desligar-se das opiniões desnecessárias e não pedidas. Para que isso aconteça os pais precisam estar muito seguros do que querem para os filhos e o porquê da atitude tomada.
Quando a crítica for sobre os limites que você está impondo dificilmente será uma crítica construtiva no sentido de elogiar e ajudar . Nessa hora se o seu filho entender a sua posição a opinião alheia não irá influenciar em nada o seu relacionamento.
Todos convivemos em grupo e ouvir opiniões desnecessárias e não pedidas faz parte. Você pode explicar ao seu filho que existem pessoas que falam muito e não é preciso que se de ouvidos a tudo o que é dito.
Tenho um exemplo que ocorre muito nas famílias. A criança vai almoçar na casa dos avós e a noite a mãe recebe um telefonema da própria mãe:

Avó: Olá minha filha. Hoje a Julia veio aqui em casa e não sabia fazer a lição de matemática. Quando eu tentei ajudar ela me falou que você deixa ela fazer errado e mostrar para a professora assim mesmo. Você não acha que poderia fazer a lição?
Mãe: Mamãe eu sei que a Julia tem dificuldade em matemática, mas a professora quer saber quais as dificuldades dela.
Avó: A professora não pode achar que a minha netaée burra. Eu fiz por ela.

Esse é um exemplo de quando a opinião não é necessária e que sempre vamos ter de ouvir.
Tente responder de uma forma educada e colocar os seus limites. Aqui vão algumas frases que podem ajudar: “Agora não estou me preocupando com isso. Mas assim que precisar de ajuda te procuro.”, “Por que você quer saber?” (diretamente), “Você realmente se preocupou com isso.”
Lembre-se que quem se preocupa com a vida dos outros é porque não está contente com a própria vida. Não podemos fazer nada quanto a isso. Mas podemos não dar muita atenção para que não nos atinja.

Betina Serson
Psicopedagoga

 
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