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Crianças de 2 a 6 anos

As melhores dicas de desenvolvimento, saúde, educação, comportamento e entretenimento para os pequenos.

Pais com visões diferentes quanto à educação dos filhos

Existem alguns valores comuns à um grupo, mas só vamos perceber o quanto pensamos diferente do outro quando o assunto é educação de filhos.

As diferenças já começam quando o bebê chega da maternidade e vão crescendo conforme ficam maiores as decisões do casal em relação aos filhos.

Apesar de que nunca encontraremos duas pessoas que pensem da mesma maneira em tudo podemos tentar encontrar um meio termo.

Temos de ter o cuidado de solucionar as situações de maneira que os dois tenham a sensação de que ouviram o outro e foram ouvidos.

Em outras palavras a solução acaba sendo dos dois e cada um cedeu um pouco.

Tenho ouvido muitas queixas de que quando o assunto é filho os pais tem dificuldade de entrar em acordo.

Realmente quando estamos falando em filhos é muito difícil, pois, o medo de errar é muito grande devido a todos os sentimentos envolvidos.

Na verdade o que está ocorrendo é que duas pessoas que vem de famílias diferentes estão tomando decisões sobre a vida de uma terceira pessoa. O que fazer?

Na minha opinião, primeiro o pai e a mãe devem ser ouvidos e se sentirem ouvidos para depois ser tomada uma decisão. Também por outro lado os pais podem dividir as tarefas e confiarem um no outro para que pequenas decisões possam ser tomadas pelo pai ou pela mãe.

Muitas vezes a mãe pode ter um horário que possibilite ir às reuniões da escola com mais frequência e depois contar ao pai.

Os pais em processo de divórcio podem contar com a ajuda de um terapeuta para enfrentar o processo de divórcio de uma maneira mais fácil e assim ajudarem o filho nessa fase.

Os pais não devem deixar transparecer as diferenças. Se perceberem que através de desentendimentos poderão fazer com que os pais briguem, os dois perderão a autoridade perante os filhos.

Vou exemplificar o que quero dizer com um exemplo que provavelmente os pais com dois ou mais filhos já se depararam. Os dois filhos: Claudia de 8 anos e Carlos de 6 anos voltam para casa depois de ter brincado com os amigos do prédio.

Os dois sentam para assistir televisão antes do jantar. Em dez minutos começa a briga. Os pais vêm correndo para saber o que esta acontecendo. E as crianças contam:
Claudia – Eu quero o filme da Barbie e o Carlos falando para que eu não consiga ouvir e ele possa assistir desenho.
Carlos – Eu quero assistir um desenho de luta e ela não quer.

Até esse ponto os pais estão agindo de maneira justa. A mãe que não gosta que os filhos assistam violência na televisão interfere.

Mãe – Ela esta certa eu não gosto que vocês assistam desenhos ou filmes violentos.

Pai – Eu não vejo nada de mais com desenhos de luta. Eu sempre assistia quando criança e não me fez mal nenhum, você não entende.

Mãe – Eu já fui chamada na escola por causa do comportamento dele. A professora me falou que eram os desenhos com lutas e violência.

Pai – Agora você esta falando que os meus pais fizeram errado?

Mãe – Eu não quis dizer isso. Eu vou para a cozinha terminar o jantar, você resolve!

Pai – Eu não sei como resolver.

As duas crianças começam a ver os pais brigarem e esquecem a televisão. Os pais na verdade não resolveram nada e demonstraram aos filhos que não estão de acordo. Com essa situação corriqueira os pais passaram a mensagem aos filhos de que e fácil jogar a mãe contra o pai para conseguir o que quiserem e o quanto para os pais é difícil conversar para entrar em acordo.

Uma boa opção para essa situação é o casal fazer cada um em separado uma lista das regras que acham importantes para os filhos. Depois podem comparar as listas juntos e as regras em comum serão as prioridades para a família. Comecem com as prioridades para depois entrarem em acordo quanto às demais.

Ajam como um casal na frente dos filhos. Isto é, não discutam na frente dos filhos as diferenças.

Betina Serson
Psicopedagoga

 
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