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Obesidade infantil já se tornou epidemia
É assustador, o número já ultrapassa 70 milhões de brasileiros, ou 48,1% da população, estão acima do peso adequado e que 15% da população estão obesas. A doença aumentou em 270% nos últimos 20 anos no Brasil e já ameaça fugir ao controle.
Esse dado alarmante se deve às mudanças no estilo de vida da nossa população: pouca atividade física e hábitos alimentares inadequados.
Com o século 21, chega a era digital e com ela vídeo games, computadores, controle remotos, tudo isso, favorecendo o sedentarismo. Passamos a nos movimentar cada vez menos e com ajuda dos fast foods, passamos a comer mais rápido e de forma cada vez menos nutritiva.
Você lembra dos antigos saquinhos de pipoca que antes comíamos nos cinemas? Hoje foram trocados por gigantescos baldes, já os alimentos nutricionais adequados são muitas vezes deixados de lado.
Crianças que outrora brincavam de pular cordas, amarelinha, esconde-esconde, hoje são vítimas desta era tecnológica que desfavorece atividades indispensáveis à infância, além é claro, de uma alimentação infantil saudável, que se baseia em uma boa refeição pela manhã, que deve conter cereais, proteínas, frutas e vegetais.
Além do sedentarismo que atinge nossas crianças, os alimentos tradicionais da cultura brasileira (arroz, feijão, carne, saladas, legumes e frutas) foram substituídos por dietas importadas de alto valor calórico, nem sempre acompanhadas de adequado valor nutricional. No lugar da água, do suco natural e do leite, as crianças tomam os tão desejados, refrigerantes.
A solução para esse grave problema de saúde pública, não só aqui no Brasil, é promover mudanças no estilo de vida da população. A Organização Mundial de Saúde (OMS) votou uma Estratégia Global para Estimular a Alimentação Saudável e Atividade Física em todo o mundo, e afirma que a doença já virou epidemia.
Estatísticas mostram que uma em cada dez crianças em todo o mundo é obesa e no Brasil a doença também representa um sério problema de saúde pública, já que cerca de 11,5% da população infanto-juvenil tem problemas com a balança. Número que se aproxima cada vez mais rápido, com dos Estados Unidos (15%), segundo à Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).
O Ministério da Saúde criou um programa para combater a obesidade infantil. A capital Paranaense (Curitiba) será incluída na maior ofensiva do país para combater a obesidade infanto-juvenil porque 7% das crianças e adolescentes com menos de 15 anos da cidade estão acima do peso.
Estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, se os pais dessas crianças e adolescentes não mudarem agora os hábitos de vida dos filhos, mais de 70% deles farão parte de uma geração de gordos, vítimas em potencial de doenças como a diabetes e cardiopatias.
Equipe Filhos & Cia
por Marcela França
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