Crianças de 7 a 12 anos
As melhores dicas reunidas, desde a fase dos "porquês" até a pré-adolescência.
Bullying, esta brincadeira não tem graça!
*Este comportamento tem chamado atenção das autoridades, especialistas, pais e mestres
O bullying é um tipo de comportamento que sempre existiu, mas o que mais assusta é que, nos últimos anos esta prática de violência tem crescido de forma tão impressionante que tem levado autoridades e educadores a tomarem medidas socioeducativas emergênciais em todo o mundo.
Esta palavra de origem inglesa significa usar o poder ou a força para intimidar, bully = “tirano/valentão”. O bullying é um tipo de agressão física, psicológica e moral. Tudo começa com palavras ofensivas, ameaças, exclusões, intimidações, perseguições, atitudes que ultrapassam os limites.
Podemos dizer que esta pratica é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas e que ocorrem sem motivação evidente, praticada por um ou mais agressor. Causando dor, angústia, sofrimento ou até mesmo a morte de vitimas. Segundo especialistas, pelo menos dois casos de bullying escolar terminaram em mortes no Brasil.
Pesquisas
O bullying começou a ser pesquisado na Europa a cerca de dez anos. O que chamou a atenção das autoridades foi o número de tentativas de suicídio entre adolescentes.
Já no Brasil, o precursor dos estudos sobre este assunto foi o médico Aramis Lopes Neto, coordenador do programa de bullying da Associação Brasileira de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), no Rio de Janeiro.
Segundo Aramis, a maioria dos casos de bullying ocorre no interior das salas de aula, sem o conhecimento do professor. Ele ainda diz que ao sofrer este tipo de violência, tanto as crianças como os adultos, sozinhos, não têm como se defender e diz também que a fobia escolar geralmente tem como causa algum tipo de violência psicológica.
Os colegas, embora digam repudiar esse tipo de violência psicológica e sentirem pena, declaram que nada podem fazer para defender a vítima, com medo de ser o próximo a sofrer. Muitas crianças vítimas de bullying desenvolvem medo, pânico, depressão, distúrbios psicossomáticos e geralmente evitam retornar à escola quando esta nada faz em defesa da vítima.
Um estudo da Abrapia feito no Rio de Janeiro e usado como referência para o Unicef, indica que entre as 811 crianças e adolescentes vítimas de agressões denunciadas à entidade só no ano passado, 64% tinham menos de dez anos de idade. Mas isso não quer dizer que o bullying só acontece com crianças e adolescentes em pré-escolas e ensinos médio e fundamenta
Um caso que dividiu opiniões e repercutiu mundialmente, foi o do estudante Australiano, Casey Heynes de 15 anos, que em entrevista à um programa de televisão, contou que há mais de três anos era constantemente agredido por outros alunos na escola, e por não aguentar mais esta situação, Casey se rebelou revidando agressões.
Equipe Filhos&Cia
Por Marcela França
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