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Crianças de 2 a 6 anos

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As consequências do excesso de flúor

Fluorose

Em diversas regiões do país, especialistas observam o aumento da fluorose. Problema este, causado pela ingestão excessiva de flúor na infância.

O risco de fluorose é maior, quando ocorre ingestão excessiva de flúor durante a formação dos dentes permanentes, dos 11 meses aos sete anos de idade. Em casos mais leves, que são a maioria dos constatados em pesquisas, levam à formação de manchas brancas nos dentes. Já nos mais graves podem causar má-formação e aumento da porosidade do dente.

O profesor do Departamento de Odontologia Social da FOP (Faculdade de Odontologia de Piracicaba), Antônio Carlos Pereira, diz que há vários estudos em áreas com e sem água fluoretada e que em ambos os casosse observa o aumento do problema nos últimos anos.

Um trabalho,envolvendo 1.114 estudantes na Paraíba, mostrou que 30% deles tinha fluorose. Especilaistas afirmam, que mais crianças têm o problema. Em comparação aos dados anteriores, a expectativa era a prevalência de 15% a 20%.
Apesar de estudos isolados apontarem o aumento, não há dados relativos a todo o país. “Pesquisadores brasileiros e estrangeiros concordam, em sua maioria, que a maior exposição ao flúor nas últimas décadas foi acompanhada por um aumento de fluorose. Mas não foram realizados no Brasil estudos com amplitude nacional que permitam afirmar isso”, explica o dentista Paulo Capel Narvai, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo).

Um dos maiores vilões responsáveis pelo aumento de fluorose, segundo os dentistas, é o uso incorreto da pasta de dentes na infância. Sabe-se que crianças menores de cinco anos ingerem cerca de 30% da quantidade de pasta ultilizada em cada escovação, esta atribuição é dada ao sabor do creme dental, que para a criança é bem semelhante a deliciosas guloseimas.

É importante salientar, que cremes dentais devem ser considerados medicamentos e por isso,devem ser usados com moderação sob orientações dos pais.

Grupos de pesquisa buscam desenvolver novas formulações para o creme dental que seriam eficazes para prevenir a cárie com menor risco de fluorose. Pesquisadores da USP de Bauru, no interior de SP, criaram um produto com teores de flúor e pH mais baixos do que os das pastas convencionais.

Mas odontopediatras têm opiniões distintas com relação às pastas sem flúor disponíveis no mercado para crianças pequenas, pois ainda não se sabe, existem controvérsias sobre sua capacidade de prevenir cárie.

Na Universidade Federal da Paraíba, estuda-se um produto que pode aumentar a concentração de cálcio na cavidade bucal. Como esse elemento retém flúor, pode ser possível diminuir a concentração da substância na pasta.

Fonte: Equipe Filhos&Cia.
Por Marcela França

 
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