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Gestantes

Esta seção vai ajudar as gestantes a entenderem melhor o milagre da gravidez

As dúvidas mais comuns sobre a prática de exercícios durante a gestação

1. Qual exercício é mais indicado para uma grávida?

2. Posso continuar a fazer musculação?

3. A hidroginástica é o exercício ideal durante a gravidez?

4. Corrida faz mal?

5. O exercício aumenta o risco de abortamento?

6. Posso continuar os mesmos exercícios que antes da gestação?

7. Fazer exercício faz mal para o bebê?

Todas estas perguntas são respondidas com uma frase bem conhecida: – DEPENDE !!!

Não existe o melhor exercício para uma grávida, depende do seu nível de condicionamento, ou seja, se ela é sedentária ou ativa antes da gravidez, se tem alguma restrição médica, etc. Fazer musculação por exemplo, é um ótimo exercício, pois conseguimos prescrever o exercício e adaptá-lo individualmente. Mas muitos médicos não gostam que a gestante faça, pois ainda existem poucos estudos científicos com este tipo de exercício, assim é necessário ser um bom conhecedor sobre as alterações sistêmicas durante a gravidez para poder prescrever musculação para grávidas, e não somente entender de musculação.

A hidroginástica tão indicada por vários médicos, é realmente um exercício muito bom, pois reduz edema, não há impacto dentro da água, relaxa e na água há uma melhor dissipação do calor. No entanto, não é muito fácil o professor fazer correções posturais durante a aula, nem sempre há turmas apenas para gestantes, e quando há, cada gestante está numa semana gestacional e possui necessidades diferentes, além disso, cada uma tem um nível de condição física e a aula: é a mesma para todas.

Corrida faz mal até para não gestantes, quando não se está condicionado para tal atividade. Normalmente quando uma gestante está acostumada a realizar corridas, ela pode continuar a fazê-la, mas seu médico precisa estar ciente disso. A gestante deverá diminuir a intensidade e a duração da corrida. Isso é feito até por corredoras profissionais que engravidam.

Quanto ao abortamento, isso é muito relativo, pois a porcentagem de abortos no primeiro trimestre é muito alta e o aborto poderia acontecer de qualquer forma, a gestante fazendo exercício ou não, mas muitas vezes a culpa pode ser colocada no exercício. Um estudo realizado na Dinamarca demonstrou que exercícios de alta intensidade, com impacto, com longa duração, associados ou não aumentam o risco de aborto.  No entanto, não existem outros estudos que concordem com esta hipótese. Muitos estudos comprovam estes fatos realizando suas pesquisas com animais experimentais. Para mulheres até o momento são indicados exercício de intensidade leve a moderada, com pouco impacto.

Assim, inicialmente pode-se manter os mesmos exercícios, porém com o avanço da gestação, os exercícios deverão ser modificados e realizados com menor intensidade. Para isso o profissional necessita ter conhecimento das modificações fisiológicas na gestação.

Enfim, os exercícios não fazem mal para o bebê, pois ele está muito bem protegido. No entanto, o exercício precisa ter uma intensidade, freqüência e duração adequadas. Assim, o exercício fazendo bem para a mamãe (aumentando o peso adequadamente, pressão arterial e glicemia mantidos dentro da normalidade, além dos aspectos psicológicos de auto-estima, auto-imagem e bem-estar), o bebê também se beneficia, nascendo com peso adequado e com menor risco de doenças como diabetes e pressão alta futuramente.

Drª Valéria Almeida
Professora de Educação Física

 

 
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