Crianças de 2 a 6 anos
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Ame seu filho!
Ser, sentir-se e saber-se amado é uma das mais básicas necessidades. Não apenas humana, mas de muitos seres vivos. Isto é fundamental para a construção de uma personalidade segura.
Mas é essencial ter certeza de que a criança sabe que é amada. Mesmo os bebês muito pequenos, ou crianças com deficiências graves, muito comprometidas, são capazes de saber se são ou não queridas. E isto pode fazer toda a diferença na vida. De nada adianta o amor dos pais se ele não chegar ao coração e à mente de seu filho.
Portanto, é necessário demonstrar aos filhos esse amor. Como? Não apenas falando, mas praticando ações, realizando gestos e tomando atitudes que exponham seus sentimentos.
Nos primeiros meses, isto se faz através da atenção, que se traduz na satisfação das necessidades básicas, fisiológicas. Satisfazer a fome e a sede, trocar as fraldas… Dar o peito, ou mesmo a mamadeira com carinho e cuidado. O olhar, o toque, a conversa, o tom de voz… tudo vai causando profunda impressão, transmitindo ao bebê a sensação de ser amado.
Várias formas diferentes podem ser usadas para auxiliar neste processo. Contar historinhas, conversar, massagens como a Shantalla, entre tantas outras. Mas sempre deve ser algo que dê prazer aos pais e ao bebê. Invente o seu modo! Eu, por exemplo, costumava dançar músicas lentas e românticas, na penumbra, com meus filhos no colo. Além de muito gostoso, era infalível como ritual para a hora de dormir…
Para os maiorzinhos, a noção de ser amado inclui, além da atenção e dos cuidados, o estabelecimento de limites. Dizer não, também é uma forma de amar. O interesse sincero dos pais nas atividades da criança, e a maior participação possível na vida deles também são formas válidas de demonstrar amor.
Mas é preciso dizer que amar não é ficar neuroticamente evitando que seu filho chore ou “sofra”. O choro é a linguagem do bebê, e tentar impedi-lo de chorar é proibi-lo de se manifestar. É preciso conhecer a criança para que se possa interpretar qual o significado de cada choro e assim atender a necessidade que o bebê está manifestando naquele momento. E, com certeza, a intuição e os sentimentos dos pais ainda são melhores que qualquer “máquina de análise de choro” que se tenha inventado…
E não há dúvida de que as dificuldades são extremamente necessárias para o crescimento e desenvolvimento humanos. As pessoas (e as crianças) só se desenvolvem enfrentando e superando desafios e dificuldades. Amar um filho não é poupá-lo das inevitáveis dificuldades, e sim dar-lhe forças e ensiná-lo a enfrentar e superar esses desafios.
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